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Olhos de nunca mais! 27/09/2008

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Em um tempo longínquo, onde o passado se esconde,  Nossos olhos se cruzaram, em um adeus profundo e fronde.  Existe um eco melancólico, do que foi um amor vivido,  Uma ligação perdida, pelo tempo e destino dividido.  Desde aquele momento, nossos caminhos se afastaram,  E a chama do amor em nossos corações desvanecia,  Caminhamos separados, como estrelas que se apagaram,  E a melodia triste do nosso adeus ecoava vazia.  Havia um silêncio na alma quando nossos olhares se despediam,  Uma canção muda, que só nós dois entendíamos,  Nossas almas dançavam ao som da saudade sombria,  E a cada passo dado, mais distantes ficávamos do que éramos.  Existe uma sombra na memória, onde nos compreendíamos,  Um entendimento perdido, agora só restam palavras mudas,  Você foi a luz que iluminou meus dias já extintos,  A melodia que se perdeu nas estradas já confusas.  E mesmo diante dos abismos que a vida nos lançou,  Juntos enfrentamos cada despedida com coragem e saudade,  Pois sabíamos que essa magia

"O frio toque da Melancolia"

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Na vastidão das sombras noturnas, vagueio,  Em busca de alento para a alma desolada.  Meu coração, um campo árido e ressequido,  Chora em versos de uma melodia amargurada.  Oh, tristeza que me envolve como um manto,  Teço palavras em teu nome, ó musa da dor.  Meus versos são lágrimas de um pranto,  Que ecoam no vazio, sem ter lugar de valor.  Sigo o caminho tortuoso da solidão,  Onde as estrelas se apagam e a esperança se esvai.  A melancolia me abraça com sua fria mão,  E na penumbra da noite, meu ser se desfaz.  Assim, neste soneto maior, exponho meu lamento,  E nas entrelinhas, revelo meu tormento.   - Nikelly Silva, 2023.