Franzida
e obscura flor, como um cravo violeta,
Respira,
humildemente aninhado na turva
Relva
úmida de amor que segue a doce curva
Das
nádegas até ao coração da greta.
Filamentos
iguais a lágrimas de leite
Choraram
sob o vento ingrato que as descarna
E
as impele através de coágulos de marna
Para
enfim se perder na rampa do deleite.
Meu
sonho tanta vez se achegou a essa venta;
Do
coito material, minha alma ciumenta
Fez
dele um lacrimal e um ninho de gemidos.
É
a oliva extasiada e a flauta embaladora,
O
tubo pelo qual desce o maná de outrora,
Canaã
feminil dos mostos escondidos.