Evidências da imortalidade nas recordações de infância
Caspar David FRIEDRICH (1774-1840) Andarilho sobre o mar de neblina, ca. 1817 Óleo sobre tela. Evidências da imortalidade nas recordações de infância. – Trecho do poema de William Wordsworth. "Houve um tempo em que prados, bosques, riachos a terra, e cada visão comum aparentava a mim vestir a luz celestial a glória e frescura de um sonho. Não é de agora mais do que outrora. Devo ir a outro lugar de noite ou de dia. As coisas que eu já vi, agora não vejo mais." Poema completo: I Houve um tempo em que a relva, a fonte, o rio, a mata E o horizonte se vestiam De uma luz grata, — Visto que assim me pareciam —, E da opulência que nos sonhos é inata. Hoje está sendo tal como foi outrora;— Seja o que for, eu, Na luz ou breu, Eu não verei jamais o que se foi embora. II ...